terça-feira, agosto 29, 2006

FRÁGIL & THE ALCOHOLIC FRIENDS

Frágil sempre chocou e atraiu pessoas. Apesar de não ser um astro em vendagem de discos, as suas performances nos palcos com gritos estridentes, contorções, as manias de estoirar com o microfone na testa e de provocar constantemente o público, fizeram do cantor uma das personagens mais excêntricas do punk português. Na adolescência, viaja constantemente pela Europa, altura em que descobre o punk e cria a sua primeira banda, os SENISGA. Mais tarde, abandona Trás-os-Montes, sua terra natal, (por achar que era demasiado pequeno) e muda-se para o Porto.

Nos inícios dos anos 90, cria, ao lado de Giró (Freedoom), Guerra(Motornoise) e Rui (baixo), os RENEGADOS DE BOLIQUEIME. Os Renegados tornam-se uma das bandas mais míticas do punk português. Ainda hoje, quando se reúnem, enchem salas e fazem regressar o Caos a Portugal. Continuam a ser uma das maiores referências para novos projectos. A banda acaba por conflitos internos em 2003.

Em 1999, nascem os SPEEDTRACK, banda rock da qual Frágil é vocalista. Dura 4 anos.

Produto da saudade de fazer punk, nascem os MOTORNOISE: Frágil (voz), Pupa (saxofone), Gustavo (bateria), Guerra (guitarra) e Óscar (baixo). A banda lançará, ainda este ano, o seu primeiro álbum.

FRÁGIL & THE ALCOHOLIC FRIENDS é o novo projecto de Frágil que pretende reunir vários estilos e amigos à volta da música. A banda terá a colaboração permanente de Giró (Freedoom), Ricardo (Speedtrack) e Pedro (Soda Kaustica). Outros alcoholic friends irão, ao longo do tempo, dar forma ao projecto. Frágil conta, para já, com a presença de Lucas (Dead Singer), João (Stealing Orchestra), Guerra (Motornoise) e Vareja (Prostitutes). Outros nomes virão...

terça-feira, agosto 22, 2006

Tudo é feito de pequenas coisas

Todos nós temos, na nossa fértil imaginação, uma noite bem passada com uma enfermeira. Pois eu tive o azar de passar com várias!!! Tinha uma ideia bastante errada sobre como as pessoas são tratadas num hospital… Fiquei com a sensação de que as enfermeiras fazem parte de uma classe em renovação, classe essa que me fez lembrar a velha polícia que te multava por tudo e por nada e a nova geração, agora mais tolerante. Tudo isto par vos falar de um velhinho que estava ao meu lado no quarto do hospital e que resolveu parar de viver! Nunca mais me vou esquecer do tratamento que essas tais enfermeiras da nossa imaginação lhe davam. A troco de ele beber um golo de água, davam-lhe um beijo com um carinho que não tenho palavras para descrever. Para elas era uma vitória!
O Humanismo ainda continua a ser uma palavra utilizada em pequena escala, é certo, mas eu ainda acredito nestes pequenos nadas.